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Março de 2011


Continuamos na luta contra o excesso de regulamentação, a ignorância e a enorme tolerância tão típica do povo brasileiro. Como assim? Temos que ser menos tolerantes? Sim!! Menos tolerantes com os abusos de nossos políticos, com o desrespeito pela educação e, de um modo geral, pelo descaso com a infraestrutura do país. Nesse contexto, eu observo preocupado com o que vem acontecendo particularmente em Belo Horizonte. Temos uma prefeitura que se diz preocupada com o meio ambiente e assim proíbe o uso de sacolas plásticas derivadas do petróleo. Muito bom! O que me causa estranheza é que, por outro lado, a municipalidade espalha vários folhetos alardeando o uso de tal medida. Há que avisar para os responsáveis que a impressão desnecessária de folhas de papel não é exatamente uma medida ecologicamente responsável.  Além disso, há medidas mais sérias a serem tomadas: transporte coletivo alimentado por combustíveis alternativos como o etanol, a expansão de transportes menos poluentes como o metrô, uma iluminação pública a base de energia solar são medidas que contribuiriam muito com o ar de nossa cidade, mas parece que a política vigente se resume em: fazer o mínimo e divulgar o máximo.  Vemos isso nas obras na cidade: nada muito significativo na região centro-sul há anos. O que vemos são: estreitamento das ruas e improvisações no trânsito. A cidade continua mal iluminada. Quem passa na Praça da Liberdade à noite percebe isso claramente (ou escuramente?). Enfim! Temos que ser menos tolerantes. Nesse sentido, depois de discutirmos muito aqui, ficamos combinados, de acordo com as sugestões e os resultados que nossa primeira briga pra valer será a que envolve o fim da exigência da conta de luz para que uma empresa possa obter um telefone fixo. Essa situação já foi apresentada aqui, mas vamos relembrar essa situação esdrúxula que afeta os nossos empreendedores: uma pessoa abre um negócio e, depois de comprar ou alugar, o local sede vai a uma empresa de telefonia para solicitar um telefone fixo. A prestadora de serviços telefônicos exige uma conta de luz ou telefone como comprovante de endereço. A pessoa explica: comprovante de telefone eu não tenho, pois é exatamente o serviço que eu quero contratar aqui, e o de luz, eu também não tenho, pois a empresa é nova nesse endereço. Moral da estória: sem número de telefone = sem material publicitário e de divulgação = sem clientes! Basta!! Vamos apresentar a ideia para que uma empresa consiga comprovar o seu endereço com o seu Contrato Social, que é um documento que atesta a existência da empresa no endereço. O ideal seria que o empreendedor não precisasse apresentar nada, partindo do princípio da inocência, a sua palavra tem força e vale até que se prove o contrário, mas... A partir de segunda dia 30 já faremos os primeiros contatos. O desenvolvimento dos acontecimentos será publicado semanalmente nesse Blog. Conto com vocês!

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